As Mamães do Futebol Mogiano
Vida profissional, família e ainda um time de futebol para cuidar. Como estas guerreiras conseguem lidar com mais esta tarefa.
Na semana do Dia das Mães resolvemos em forma de homenagem, mostrar como mamães conseguem lidar com responsabilidades profissionais, familiares e ainda se dedicarem à um time de futebol.
Mara Casanova faz um pouco de tudo no Mogi, cuida das documentações, uniformes, conhece de perto os atletas e sempre que for preciso, conversa muito com eles e também ajuda nas tomadas de decisões. Este trabalho voluntário já tem por volta de 10 anos, desde que seu filho se tornou um atleta e o esposo um dos dirigentes do time. "Tenho que administrar os horários, mas dá pra cuidar de tudo sim. E no futebol, eu não estou sozinha, somos uma equipe de voluntários que ajudam assim como eu, então fica mais fácil", comenta Mara. Sua maior satisfação é receber o carinho, ver o sorriso no rosto dos meninos e vê-los crescer. Mara também destaca a amizade que faz com eles e leva para a vida inteira. "As pessoas que conhecemos ao longo dos campeonatos enriquecem minha vida".
Outro exemplo de dedicação é de Juliana Jacques, psicóloga do Corinthians Mogi Futebol de Amputados. Juliana é a psicóloga do time desde que fez estágio para a faculdade e por ser esposa do responsável também acaba tendo como responsabilidade outras tarefas. "Não é uma rotina muito fácil conciliar todas essas coisas juntas, mas como toda mulher eu sempre acabo dando um jeitinho, conto bastante com a ajuda da minha família e do meu marido Rogerio para poder me ajudar principalmente na rotina da casa e com as crianças. Sempre procuro deixar dois dias livres para poder me dedicar somente a minha rotina familiar e os demais dias eu divido entre a minha vida profissional e o trabalho", comenta Juliana. Por ser psicóloga do time, Juliana também tem que viajar junto ao elenco nos jogos em campeonatos e apresentações, a família tem o papel importante por entender esta necessidade e sempre dá o apoio necessário. "Tenho 3 filhos e cuidar de tudo sozinha é muito complicado, o trabalho que tenho com eles é mais difícil do que cuidar de uma equipe de futebol", brinca Juliana. A maior satisfação para ela é saber que seu trabalho foi bem aceito dentro do grupo, "é gratificante ouvir de um atleta logo depois da conquista de um título que você é muito importante na equipe e que o trabalho tem feito diferença dentro e fora do campo".
Elaine Sabino é do time do São Francisco, braço direito do Eduardo na administração do time e já está envolvida a pelo menos 7 anos, ela a exemplo das outras mães se desdobra diariamente entre vida profissional e família e no final de semana tem horário de sobra para descansar, brincadeira né, o tempo do final de semana é destinado aos filhos de time como ela diz. O São Francisco mantém um trabalho de base com garotos de até 14 anos em que ela também ajuda cuidando dos lanches de cerca de 50 garotos e ainda têm de cuidar dos filhos mais velhos, dos times esporte e veterano, sem contar nos uniformes que precisa lavar semanalmente. "É só para quem gosta mesmo, é preciso gostar muito senão na primeira semana a gente desiste. Mas eu gosto muito do futebol, é um prazer imenso ver esta meninada reunida no sábado querendo jogar, tomar seu café da manhã, com todo aquele gás. Ele tenta ser alguém e isto pra mim é muito bom, faz muito bem para a alma", diz Elaine. "Eu tenho muito prazer, é uma coisa inexplicável, você está fazendo algo por eles mas quem acaba se sentindo melhor somos nós mesmos. É muito bom ver o sorriso deles".
Por: Emerson Oliveira (FutebolMogiano.Com.br)
Em 06/05/2016