O retorno do Águia Negra

O retorno do Águia Negra

Depois de ficar por alguns anos afastado dos campeonatos de Mogi das Cruzes, o Águia Negra retorna à suas atividades com grandes objetivos

Desde 2013 sem jogar em campeonatos oficiais em Mogi das Cruzes, o Águia Negra retorna este ano com nova diretoria e grandes objetivos. O clube representante da região do bairro do Mogi Moderno foi um dos destaques da primeira fase da Copa São Francisco, sendo um dos primeiros a se classificar e agora está disputando a cada rodada a liderança no Torneio de Inverno de Sabaúna, campeonato que tem servido de entrosamento para o elenco que participará do campeonato da Segunda Divisão da Associação de Clubes de Mogi das Cruzes. Com novos responsáveis na diretoria, o cargo de presidente foi deixado pelo fundador, Sr Geraldo, para Rodney Rezende, que com a ajuda de Gilson, Beto e Celio, querem retomar as atividades do Águia Negra e colocá-lo na elite do futebol mogiano. Nossa conversa foi com o atual presidente Rodney Rezende e com o diretor Gilson Oliveira.


Como vocês chegaram ao Águia Negra?
Rodney: Vim de São Miguel Paulista para Mogi à 13 anos, quando morava em São Miguel joguei no Tiradentes, onde pude participar da Copa Kaizer, Copa Finta entre outros campeonatos amadores de São Paulo. Chegando em Mogi fui trabalhar na Vilares e um conhecido me convidou para jogar uma amistoso pelo Cruzeiro contra o Paulistinha. Depois deste jogo fui chamado para jogar pelo Paulistinha com o técnico Joca. Depois o Dú e o Sr Araújo me chamaram para jogar pelo São Francisco onde chegamos a fazer a final da primeira com o Vila Industrial e também participei do elenco que subiu o Paulistinha para a primeira divisão em 2012. No Águia cheguei através do convite do Gerson para o campeonato da Segunda Divisão onde ajudei a montar o time junto com o Dú, que ficou como técnico do time. Depois que acabou o campeonato fui chamado para tomar conta das categorias esporte e veterano.
Gilson: vim a convite do Rodney, antes já havia jogado futsal pelo Mogi, cheguei a ficar no Corinhtians dos 7 aos 12 anos, mas depois que machuquei o tornozelo acabei sendo dispensado. Aqui também joguei na Ponte Grande, Estrela Vermelha, Brás Cubas e São Francisco, fiquei algum tempo sem jogar por questão de trabalho.

Porque o Águia parou temporariamente de participar?
Acabei ficando sozinho para tomar conta do time, ficou muito difícil de manter, acabei recebendo convite para jogar por outros times e tivemos que ficar um pouco afastado do Águia.

E o como foi o retorno?
Foi no começo do ano, conversando com o Gilson, o Célio e o Beto, decidimos reativar o Águia. A família do Gilson tinha um time de futsal que jogava frequentemente e decidimos usar o time de sua família mais alguns atletas que fomos chamando, assim pudemos participar da Copa São Francisco neste ano. De cara jogamos contra o Império e sofremos uma goleada, ainda não havíamos jogado juntos, depois empatamos o segundo jogo e embalamos com uma sequência de vitórias, fomos o primeiro time a se classificar para o mata-mata da Copa São Francisco.

A campanha da Copa São Francisco empolgou vocês a continuarem?
Sim, conseguimos montar um bom grupo, claro que no inicio tem sempre alguns que acabam não se adaptando e acabam saindo, mas chegaram mais pessoas que foram se encaixando perfeitamente dentro da filosofia que mantemos dentro do Águia. Depois da Copa São Francisco decidimos jogar o Torneio de Inverno de Sabaúna, onde temos grande chance de chegarmos na final e também está servindo como um preparativo para o campeonato da Segunda Divisão da Associação.

E agora quais são os próximos passos do Águia?
Vamos participar da Segunda Divisão com o objetivo de chegarmos entre os 4 que passam para a Primeira Divisão e no ano que vem devemos manter a categoria esporte e voltar o veterano.

Como está sendo a gestão da nova diretoria?
Trabalhamos sempre com muito diálogo, todas decisões são tomadas com o consentimento de todos, nem temos técnico no time, nós mesmos decidimos tudo. Conseguimos criar um ótimo ambiente descontraído e com respeito dentro de nosso elenco, todos também ajudam na questão financeira. Hoje estamos com o elenco que mais se encaixou durante o ano, todos estão comprometidos. Todas decisões que tomamos sempre levo para o Sr Geraldo, que deixou a responsabilidade em minhas mãos.

Por: Emerson Oliveira (FutebolMogiano.Com.br)
Em 01/08/2016

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